São as mesmas, mas os cabelos...

Essa semana Sandy Leah, a namorandinha do Brasil, completou seus 27 [!] aninhos (Nota da Blonde: juro que me senti velha). E como forma de marcar esse novo ciclo de 365 dias, a irmã do Xunior (o/a) resolveu dar uma nova cara as suas madeixas. Reparem bem a evolução capilar da moça:

Mara Maravilha cover, franjinha Paulina Bracho feelings e Eu cresci agora sou mulher!

Então, gostaram do new look da eterna Maria Chiquinha?
Nós gostamos bastante, apesar da Blonder sempre ter detestado a insossa Sandy – ao contrário da Blonde que foi fãzoca de S&J na infância feliz. Esse novo corte chanel feelings deu um ar de ‘I’m not a girl’ pra ela, deixando finalmente o “not yet a woman’ pra trás. A questão é: Sandy demorou pra tomar coragem e inovar de verdade no cabelo.
Já pra outras famosas (que adoramos), mudar a cabeleira é quase como mudar de roupa.

Christina Aguilera é praticamente uma camaleoa: cada álbum um look e um cabelo. Além da variedade de cortes e penteados, Xtina adora um wellaton. Embora prefiramos ela loira – por motivos óbvios –, admitimos que a danada é lindadequalquerjeitobeijo.

Loirinha aguada, morenona fatal, pin upisse que a gente inveja e hm, GaGa oh lala-ah!

Outra que sempre arrisca nas madeixas é a ahn, filha do Lionel Richie e ah, socialite Nicole Richie. Ela, que tem o picumã naturalmente cacheado vive inovando. Corta, estica, enrola e pinta, e geralmente acerta, criando tendências e até mesmo o ithair do momento (esse último corte praticamente fez a Blonder parir um chiuaua cor de rosa de emoção e lindeza). Desde apliques a escovas definitivas, Nicole também é camaleoa. E pode muito bem servir de inspiração para nós, reles non celebrities.

Peris Riulton feelings, sem gracinha e o novo ithair da Blonder

Pois então, cabelo é atitude. Tem algo mais sem personalidade que aqueles picumãs alisados com chapinha (a.k.a lambidos) ou os terríveis sabugos de milho produzidos pelas escovas definitivas?

A relação mulher x cabelo costuma ser conturbada e cheia de altos e baixos. Têm dias em que estamos in love com eles, dias em que só um rabo de cavalo resolve e também os momentos de DR quando testamos de tudo até um penteado assentar bem. E aí é aquela coisa; visitas periódicas ao salão – e uma boa quantia deixada lá – e uma coleção de cremes capilares tomando conta do banheiro.

Mas todo mundo merece um dia fazer ALOK e inovar na capilancia. Marasmo é sempre algo ruim; imagina então passar a vida toda olhando no espelho e vendo refletida a mesma “moldura de rosto”. Novas fases, namorados novos, novas chances na carreira, os temidos 30 anos ou só porque você acordou um dia e decidiu assim. Não interessa, a ordem é mudar. Lógico que muitas vezes saímos dos salões não muito satisfeitas com os resultados, entretanto, cabelo cresce e quem não arrisca não petisca, já diz a sapiência popular.

Relato de loira

Loira -de alma- desde sempre.

Quando nasci, um anjo torto e gay que usava chapinha me concedeu um cabelo bem pretinho e lisinho, caindo sobre os olhos, a coisa marphopha do mundo. Adorava meu cabelo quando pequetita, tanto que era uma luta até para deixar a minha mãe penteá-lo! Aos poucos ele foi clareando, ficando dourado lá por volta dos quatro anos, e isso foi a felicidade da minha vida visto que, nessa época, tudo que eu almejava era ser paquita da Xuxa e salva-vidas de Baywatch. Mas durou pouco. Ele se estabeleceu um mero castanho, até chegar aquela fase horrenda na vida de toda a menina, a qual só nos resta lembrar de absorventes, espinhas e cabelos sebosos. A puberdade mudou meu cabelo, deixando ele ondulado e serviu de surcusal do inferno para a relação Blonder X Blonder's hair. Queria de qualquer jeito mudá-lo; alisar, pintar, cortar, tentei de tudo. Fiz relaxamento, cortes que prometiam retirar o excesso de volume e vivia com o pobre preso. Até que descobri que cabelo ondulado é vida: é versátil, vai do liso ao cacheado sem esforço, sem deixar de ser sexy. Quando passei no vestibular, resolvi então finalmente

*pintar... de vermelho! ALOK, sim, eu fui ruiva e devo dizer que amey a fase, pena que deu um trabalho do cão: a tinta desbotava, meu cabelo ressecou e eu perdia a paciência. Durou seis meses, até que finalmente eu deixei despertar a loira adormecida desde o meu nascimento. Fui uma adolescente meio rebelde e trevosinha, só de pensar em loira eu tinha calafrios. Bem típico dos pré-conceitos e neuras da idade, o bom é que a gente cresce!

E foi. Decapagem e balaiagem de começo, até chegar nos tons que mantenho. Deu trabalho, mas foi amor a primeira mecha descolorida que avistei. Senti que finalmente tinha me encontrado. Todo mundo gostou, mas o que mais importa: eu me sinto bem assim. Meu cabelo representa minha real personalidade e jeito de ser. Sou loira de coração e no cabelo há 3 anos, sem reclamar da manutenção e do rico dinheirinho gasto no meu enloirecimento mensal. E não me arrependo. Quer coisa melhor que essa?

Blonder.

É isso cremosas. Mudem, inovem, raspem a cabeça, curtam um moicano, pintem e bordem. O que importa é se gostar sempre!

B & Br.

Post dedicado a nossa queridinha Sarah que revogou sua sugestão de pauta. A gente te ama! :)